lourival cuquinha

(recife, 1975)

 
  • O trabalho de Lourival Cuquinha reflete sobre o exercício da liberdade, tanto a liberdade do indivíduo perante a sociedade quanto a liberdade da arte diante das instituições. Atuando no campo político por meio de narrativas subjetivas, sua obra multidisciplinar, que inclui as artes plásticas, o audiovisual e a intervenção, é frequentemente marcada pela interatividade com o público e o contexto urbano. Suas ações provocativas visam criar uma tensão constante dentro do sistema de arte, questionando procedimentos e buscando negociar espaços de inserção. Elementos como cédulas de dinheiro, bandeiras, contratos e recibos são frequentemente encontrados em suas obras, refletindo a estratégia de apropriação do sistema para subvertê-lo e, ao mesmo tempo, conferindo ao aparato burocrático uma infinidade de possibilidades poéticas.

    Vencedor de diversos prêmios, como o Prêmio Funarte Conexão Circulação Artes Visuais (2017), o Prêmio Marcantônio Vilaça (2012), o Prêmio Brasil Contemporâneo da Fundação Bienal de São Paulo (2010) e o Artist Links do British Council (2009), Lourival Cuquinha possui uma extensa lista de realizações. Suas exposições individuais incluem mostras na Funarte - Belo Horizonte (2018), no MAMAM - Recife (2015), no MAM - Rio de Janeiro (2014), na PROGR Foundation - Bern, Suíça (2012) e no Centro Cultural Correios - Recife (2012). Entre suas participações em exposições coletivas destacam-se eventos como: "Brasil Futuro: As Formas da Democracia" no Museu Nacional da República em Brasília (2022); "Histórias Brasileiras" no MASP - São Paulo (2022); "À Nordeste" no Sesc 24 de Maio - São Paulo (2019); "Panorama da Arte Brasileira" no MAM - São Paulo (2017 e 2011); e "Bienal Sur" no Centro Cultural Parque de Espanha - Rosário (2017). Suas obras integram importantes coleções públicas, como MAMSP (São Paulo), CCSP (São Paulo), MAR (Rio de Janeiro), MAMAM (Recife), entre outras.

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"Lourival Cuquinha é amplamente reconhecido no cenário brasileiro por estressar as relações entre arte e política. O artista se dedica há mais de vinte anos a perscrutar as fantasias e as ficções sociais que rondam a prática artística, seus limites, validações e atribuições de valor, bem como as relações íntimas entre exercício político e dimensão simbólica."

/ Pollyana Quintella, 2021

 
 


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