ridyas
(araçatuba, 1948 – são paulo, 1979)
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Membro da segunda geração de poetas concretos, Ridyas é reconhecido como autor de uma obra impactante, embora brevemente interrompida por seu falecimento precoce aos 30 anos. Sua pesquisa abrange estudos de semiótica, design e teoria da informação, visando a se distanciar da arbitrariedade material da escrita para explorar as possíveis interações entre significado e espaço. Além disso, ele se destacou na poesia espacial, uma vertente que busca explorar de forma tridimensional as relações entre palavra, forma e espaço. Por meio de poemas visuais que se destacam pela linguagem concisa, suas criações se expandem para além do papel, manifestando-se em pinturas, gravuras, esculturas e instalações, demonstrando a ampla diversidade de expressões artísticas presentes em sua produção.
Suas exposições individuais incluem: Totem Total, Central Galeria - São Paulo (2019); e ... E a Saudade que Ficou, Projeto Fidalga - São Paulo (2017). Suas exposições coletivas incluem: novas aquisições, MAM - São Paulo (2019); 1ª Bienal Latina Americano - São Paulo (1978); XIV Bienal - São Paulo (1977); Semana de Arte - São Bernardo do Campo (1976); entre outras. Sua obra está presente na coleção do MAM - São Paulo.
"Ridyas faz parte de uma geração que, inspirada pela poesia concreta de Augusto de Campos, Haroldo de Campos e Décio Pignatari, expandiu a experiência poética dos livros e da página para o espaço tridimensional, as transformações urbanas e a comunicação de massa."
/ Tiago Mesquita, 2019
sem título, c. 1970
tinta sobre jornal impresso
46,5 x 32,5 cm