gabriela mureb

(niterói, 1985)

 
  • O trabalho desenvolvido por Gabriela Mureb concentra-se em objetos técnicos, seja por meio da construção de máquinas ou pela apropriação de peças industriais. Partindo da premissa de que cada máquina transporta consigo os movimentos e os ruídos do mundo que a gerou, a pesquisa do artista se volta para as potenciais interações entre o corpo, a técnica e o ambiente. Essa abordagem resulta em esculturas, instalações, performances, vídeos e obras sonoras que exploram as intrincadas relações entre tecnologia, corporalidade e o meio circundante. Através dessas expressões artísticas, instiga-se o espectador a refletir sobre a interligação entre esses elementos e as narrativas que surgem desse encontro.

    Doutora em Linguagens Visuais pela UFRJ - Rio de Janeiro (2022), onde também leciona. Suas exposições individuais incluem: Crash, Florida Lothringer 13 - Munich (2023); Rrrrrrrrrr, Central Galeria - São Paulo (2017); e Corpos Dóceis, A Gentil Carioca - Rio de Janeiro (2009). Suas exposições coletivas incluem: Artista de Artista, Galeria Luisa Strina – São Paulo (2023); Transe, Bienal do Mercosul, Instituto Caldeira – Porto Alegre (2022); Tragédia! – Fortes D’aloia & Gabriel – São Paulo (2022); Garganta, CIAJG – Guimarães (2022); Soft Water Hard Stone, New Museum Triennial - Nova York (2021); Mulheres na Coleção, MAR - Rio de Janeiro (2018); entre outras. Participou da residência artística: Air-m Ebenböckhaus / Salta Art’s Program – Munich (2023). Foi selecionada pelo Programa Rumos Artes Visuais, Itaú Cultural - São Paulo (2011) e recebeu o Prêmio Marcantonio Vilaça - São Paulo (2016). Sua obra está presente na coleção do MAR - Rio de Janeiro.

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"O ruído se torna aqui o ponto de conexão entre regimes heterogêneos – metal, borracha, carne –, a partir do qual as máquinas ganham a improdutividade do funcionamento ilógico, a fala não se pronuncia, os movimentos corporais são involuntários e a produção de fluidos, automatizada."

/ Juliana Gontijo, 2017

 
 


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