c. l. salvaro
(curitiba, 1980)
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A poética de C. L. Salvaro se manifesta por meio de uma sensível e reflexiva interação com estímulos externos, que inspiram o desenvolvimento de projetos site specific, instalações, esculturas e objetos. Ao levar em consideração minuciosamente os diversos contextos dos espaços e suas constantes transformações, suas obras adotam estratégias versáteis que incorporam o intrigante vocabulário da ruína urbana. Essa abordagem possibilita a exploração de temas profundos, como impermanência, instabilidade e resíduo, convidando os espectadores a refletir sobre as complexidades da vida contemporânea e os vestígios deixados pela passagem do tempo.
C. L. Salvaro participou da 13ª Bienal do Mercosul - Porto Alegre (2022); 6ª Bienal Internacional - Curitiba (2011); e da 5ª Biennale - Québec (2010). Suas exposições individuais incluem: Lapso, Casa de Cultura do parque - São Paulo (2024); Dejavu, Ybakatu - Curitiba (2023); Antes de Afundar, Flutua, Central Galeria - São Paulo (2021); Eira Alheia, Central Galeria - São Paulo (2018); entre outras. Suas exposições coletivas incluem: Objeto Sujeito, MUPA - Curitiba (2023); Dimensão Cidade, Casa das Rosas - São Paulo (2023); Carne viva, MON - Curitiba (2022). Suas obras integram importantes coleções públicas: MAR - Rio de Janeiro; MAC-PR - Curitiba; e MuMA - Curitiba; e MUPA - Curitiba.
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(port)
/ Enquanto, Fabrícia Jordão, 2023
/ Antes de afundar, flutua, Giselle Beiguelman, 2021
/ Eira Alheia, Germano Dushá, 2018
/ De encontro, Paola Fabres, 2017
/ Espaço Relacional, Eduardo de Jesus, 2015
/ Notas e observações in situ: Área de, Júlio Martins, 2014
/ É preciso confrontar as imagens vagas com os gestos claro, Paulo Miyada, 2012
/ Bolsa Pampulha, Ana Paula Cohen, 2011
/ O corpo na cidade, Paulo Reis, 2010
/ Inserções afetivas em circuitos permeáveis, Marcos Hill, 2007
(eng)
/ Meanwhile, Fabrícia Jordão, 2023
"(…) Mas essa compulsão tem também um arfar de resistência. Ao anunciar seu desmoronamento, o paradoxal jardim entrópico de Salvaro indica que, antes de afundar, tudo flutua. É preciso agarrar-se a essa rota de fuga. Inebriar-se do hiato que o artista sugere. Isso pode restaurar um sopro esquecido entre as distopias que estão entre nós. Flutuemos."
/ Giselle Beiguelman, 2021
esqueleto, 2023
cimento, areia, resina e telas de arame
158 x 176 cm