carmézia emiliano: coreografias do impossível, 35ª bienal de são paulo

Estamos muito felizes em anunciar a participação de Carmézia Emiliano na 35ª Bienal de São Paulo

Intitulada coreografias do impossível e trazendo práticas artísticas de diferentes partes do mundo, a 35ª Bienal de São Paulo “deseja construir espaços e tempos de percepção que desafiam a rigidez da linearidade do tempo ocidental. O que vemos nesse horizonte coreográfico são estratégias e políticas do movimento que essas práticas vêm criando para imaginar mundos que confrontam as ideias de liberdade, justiça e igualdade como realizações impossíveis”, afirmam Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, que formam o coletivo curatorial da mostra.

Artista indígena da etnia macuxi, Carmézia Emiliano nasceu na comunidade Maloca do Japó, em Roraima, onde passou os primeiros anos de vida até mudar-se para a capital Boa Vista na década de 1990. É nesse momento que começa a pintar, como uma forma de manter o vínculo com as tradições de seu povo, retratando a cosmovisão macuxi, seus costumes, festas, mitos e paisagens. Com uma paleta vibrante e uma profusão de elementos que se repetem e se espelham, suas obras ressaltam a dimensão do coletivo e a intricada relação da comunidade com a natureza.


Carmézia Emiliano: Coreografias do impossível, 35ª Bienal de São Paulo
6 set - 10 dez 2023
ter, qua, sex e dom, 10h – 19h
quinta e sábado, 10h – 21h
Pavilhão Ciccillo Matarazzo, Parque Ibirapuera
São Paulo


 

carmézia emiliano, os caçadores, 2023

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